Treinar membros inferiores é um martírio para muitos homens que praticam musculação. Mas algumas informações podem ajudar a diminuir o sofrimento e tornar o treino mais prazeroso.
Está faltando argumentos para se convencer ou convencer seus alunos a treinarem os membros inferiores na musculação? Os 5 tópicos abaixo podem te ajudar. Se você gostar, compartilhe com seus amigos e alunos que não treinam membros inferiores e que acham que o futebol do final de semana substitui o treino.
Leia também: 5 motivos para as mulheres treinarem “braço”
- Hipertrofia: os exercícios para membros inferiores (preferencialmente, os multiarticulares) proporcionam maiores respostas hormonais agudas (testosterona, GH) em relação aos exercícios para membros superiores, favorecendo a criação de um ambiente hormonal mais favorável ao anabolismo.
- Aptidão cardiorrespiratória e emagrecimento: os exercícios para membros inferiores proporcionam maiores respostas cardiometabólicas do que exercícios para membros superiores, servindo como estratégia para melhorar o condicionamento cardiorrespiratório e elevar o gasto calórico.
- Prevenção de lesões: o desenvolvimento da força simétrica (equilibrada) nos músculos dos membros inferiores contribui para a diminuição do risco de lesão no futebol e em outros esportes.
- Saúde geral e mortalidade: a força do quadríceps é inversamente proporcional à taxa de mortalidade, ou seja, treinar pernas diminui a chance de morrer prematuramente.
- Estética: Aqui eu deixo uma pergunta… será que as mulheres gostam das coxas e dos glúteos dos homens???
Falo sobre essa e outras curiosidades da musculação no livro Musculação perguntas e respostas: as 50 dúvidas mais frequentes nas academias.
Sugestões de leitura (clique sobre o nome do autor para ser redirecionado):
– Fousekis K et al. Lower limb strength in professional soccer players: profile, asymmetry, and training age. J Sports Sci Med 9:364-373,2010.
– Kraemer WJ et al. Fundamentals of Resistance Training: Progression and Exercise Prescription. Med Sci Sports Exerc 36(4):674-688,2004.
– Newman AB et al. Strength, but not muscle mass, is associated with mortality in the health, aging and body composition study cohort. J Gerontol A Biol Sci Med Sci 61(1):72-77,2006.